Bem vindos!

Olá, pessoal. Obrigado pela visita ao meu blog. Eu, Eduardo Rocha, sou designer gráfico e publicitário, formado em Design Gráfico pela UEMG. Resido em Belo Horizonte, MG, e sou diretor de arte na Nicoli Comunicação. Espero que gostem do meu trabalho, e façam, se quiser, suas críticas. Abraços a todos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Presentation IPEMED

Comecei a atender o Instituto de Pesquisa e Ensino Médico de Minas Gerais - IPEMED - no final de 2008, na agência EDLR Comunicação. No início de 2009, em março, veio o pedido para a criação de uma presentation que apresentasse a instituição ao seu público-alvo, formado principalmente por médicos recém-formados ou que já atuam no mercado, mas sem especialização. O material deveria transmitir os conceitos de modernidade, transparência e ética.

As imagens utilizadas foram retiradas de bancos de imagens. Os textos foram redigidos pelo IPEMED e adaptados pela agência. A redação final das chamadas e títulos foram feitas por mim.












segunda-feira, 20 de junho de 2011

Folhetos para Vista Hotéis

A Vista Hotéis e Resorts é uma administradora que gerencia diversos hotéis em MG e GO. Entre as diversas categorias de hotéis da rede, destacam-se os hotéis de charme, caracterizados por serem hotéis que se diferenciam tanto no aspecto físico como nos serviços prestados. A esta categoria pertencem os hotéis Ville Real, em Ouro Preto, e Garden Hill, em São João del Rei.

Diversas promoções são anunciadas perto de datas comemorativas. Os folhetos abaixo foram criados para anunciar os pacotes promocionais de ano novo. A cor predominante é o azul da marca Vista Hotéis.




Opinião - a mudança da mídia pelo viés cultural e social

Recentemente, em sala de aula, nosso professor de Mídia, Cultura e Sociedade pediu para que levássemos um tema para discussão em sala, referente a qualquer assunto abordado durante as aulas da disciplina.

Refletindo sobre os assuntos estudados e mesmo fora dos mesmos, levantei a seguinte questão: de que a mudança da mídia só pode ocorrer mediante a profunda transformação cultural e social da sociedade. Ou seja, de nada adianta reclamarmos ou criticarmos os conteúdos presentes nos veículos, uma vez que tais conteúdos são reflexo da cultura vigente e do gosto do público. Ou alguém ainda pensa que a grande mídia é um grande escravizador que domina sobre os "pobres" cidadãos, escravizados pelo seu poder? Essa discussão já não cabe mais aqui.

A mídia é produto da sociedade em que está inserida, e o conteúdo desta é reflexo da cultura vigente nessa sociedade. Costuma-se culpá-la pelos males sociais, demonizando-a. É corrente afirmar-se, por exemplo, que a televisão influencia negativamente o comportamento dos indivíduos e a sociedade por causa do seu conteúdo de má qualidade. No entanto, essa é um visão tipicamente frankfurtiana da TV e dos mass media, de uma forma geral. E é uma visão que, em muitos aspectos, já não funciona mais. Claro que a mídia pode exercer, sim, um papel negativo sobre certos indivíduos e comunidades, mas nem sempre da forma apregoada pelo modelo proposto pela Escola de Frankfurt.

É interessante notar que os próprios indivíduos que reclamam do conteúdo televisivo são, em sua maioria, justamente os que lhe dão audiência. Isso demonstra que o conteúdo veiculado corresponde, sim, ao gosto desse mesmo público que reclama dos conteúdos e ao mesmo tempo liga a TV, lê assiduamente o jornal popular e não deixa de escutar a rádio sensacionalista. Se esse público estivesse em tão desacordo com a programação a opção seria simplesmente não assistir.

Logo, diferentemente da idéia de que a TV exerce uma imposição autoritária sobre o consumidor, que permanece passivo e subserviente à mesma, é mais plausível sugerirmos que ocorre é uma negociação de conteúdo do espectador com o veículo. Ou seja, o espectador fornece indícios daquilo que mais aprecia (via audiência) e o veículo de comunicação dá o que ele quer.

Analisando por esse prisma, vemos que o problema não cabe simplesmente ao conteúdo da mídia. É, sim, um problema cultural. Pois se a sociedade vê como entretenimento esse tipo de conteúdo, é de se esperar que a mídia veicule justamente isso.

Portanto, para resolver esse tipo de problema – que a autora Maria Rita Kehl chama de “encantamento” – é necessário algo mais do que simplesmente mudar o conteúdo da mídia. O que deve mudar, sim, é o conteúdo educacional e cultural da sociedade. Não basta mudar só a mídia porque o problema não é só da mídia.

E como fazer isso? É possível? Sim, acredito ser possível. Iniciativas como a do neurocientista Miguel Nicolelis em Natal, com uma escola de ciências para crianças e adolescentes, ajudam os seus alunos, através do estudo da ciência, a desenvolver desde cedo o pensamento científico. Vale a pena assistir a entrevista dada pelo Dr. Nicolelis ao Canal Livre, da Rede Band, no dia 22 de maio (está disponível no site). É incrível o que essas crianças desenvolvem desde cedo, e é encorajador quando vemos os resultados: o índice de evasão é praticamente nulo. Ou seja, as crianças e adolescentes estão ali porque amam o que fazem. E não se trata de um projeto de  custo elevado, pelo contrário; o mesmo redunda em bons frutos acadêmicos. É um verdadeiro despertar. E isso me faz acreditar que, com um grande e persistente trabalho visando assegurar uma boa educação em todos os níveis no nosso país, haverá, sim, condições de melhorarmos não apenas a nossa mídia, mas ainda toda a nação.

domingo, 22 de maio de 2011

Capa do livro "A Nova Aliança"

A Editora Árvore da Vida, sediada em São Paulo, me contratou em 2006 e 2007 para a criação de algumas capas de livros.

Um deles foi a obra A Nova Aliança, que reúne textos dos autores Watchman Nee e Witness Lee. O tema, portanto, pede elementos da última ceia, citados pelos evangelhos, e que seriam basicamente o pão asmo e o cálice de vinho, em uma atmosfera dramática, densa, e ao mesmo tempo espiritual.



Evidentemente que não encontrei nenhum cálice pra fotografar; daí a ideia foi fazer várias fotos de um jarro, tirar a parte de cima e fazer uma montagem do vinho no "cálice".


Depois, foi montar a cena, fotografar e aplicar alguns recursos no Photoshop que a fizessem se parecer com um quadro ou ilustração. Além, claro, do escurecimento nas bordas com aerógrafo, que criaram o efeito de luz e sombras mais "dramático".

segunda-feira, 14 de março de 2011

Campanha publicitária - Nutrilet Ind. Produtos Alimentícios

Essa campanha iniciou com o redesenho da logomarca (que não foi feito por mim, mas por outra equipe) e, posteriormente, com a campanha publicitária em si. O briefing apontava que o maior consumidor dos produtos é o público jovem, que frequenta colégios, cursinhos e faculdades. Os maiores clientes da empresa são lanchonetes instaladas principalmente nesses lugares, ou próximas a eles, e a intenção da campanha era gerar uma aproximação com o consumidor final, uma vez que o mesmo apreciava os produtos e os consumia regularmente nas lanchonetes, mas não tinha conhecimento adequado da empresa Nutrilet. Era, portanto, necessário conscientizá-lo acerca da marca.

A campanha foi planejada com duas fases: inicialmente, uma divulgação em mídia exterior (backbus, bancas de jornal e abrigos de ônibus), passando, em seguida, ao material para os pontos-de-venda, que incluiria dois formatos de banner, além de móbiles, wooblers e impressão do logotipo em porta-guardanapos. Por questões financeiras, a campanha foi reduzida, e a primeira parte restringiu-se apenas aos backbus, e a segunda, apenas aos banners.

As peças valorizavam sobretudo situações relacionadas aos jovens: amizade, companheirismo, namoro, alegria, descontração. Tudo isso associado ao produto e à marca.

A seguir, as imagens das peças feitas para os ônibus.








As fotos dos salgados foram feitas por mim.

As chamadas também são de minha autoria. O diretor de criação da agência e o cliente aprovaram sem mudanças.

As fotos dos jovens foram adquiridas em bancos de imagens.

Abaixo, os banners criados para a campanha, medindo 40x60 cm e 60x80 cm.






Esse salgado aí é gostoso pra caramba. O bom dessa campanha é que,
depois das fotos prontas, o lanche estava garantido!


Essa foto deu um trabalhão. Ela é, originalmente, horizontal. O fundo foi todo montado.
Mas o retoque dessas fotos merece um post detalhado.





Outra foto que deu trabalho pacas. Essa tortinha só tinha frango. Mas, durante a campanha, uma nova tortinha com requeijão começou a vender além das expectativas, e, como não dava tempo de produzir uma nova foto, o jeito foi fazer a montagem de um requeijão derretido saindo de dentro da tortinha. Comentarei com mais detalhes em um post futuro.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Campanha publicitária - Atendimento Nota 10 (Associação Comercial de Minas)

O programa Atendimento Nota 10 é um programa baseado em marketing de relacionamento que fornece ao empresário um feedback altamente confiável sobre a qualidade do seu atendimento, justamente por transmitir a opinião direta do consumidor. O programa foi idealizado pelo consultor em marketing e RH (e na época meu sócio) Ronaldo Cirqueira, e foi utilizado por várias empresas em Belo Horizonte.

Através da Contato Marketing e Relacionamento, implementamos o programa junto à Associação Comercial de Minas - a ACMinas, e contou com a chancela de qualidade do Sebrae. O Ronaldo foi o idealizador e mentor do projeto, e eu fui o seu suporte e auxílio na implementação do programa, atuando não apenas na criação da identidade visual, mas também na produção de todo o material de divulgação, nas peças promocionais, nos anúncios, banners etc.


Assinatura da marca

A ideia para a criação desta marca era que a mesma representasse a aprovação do consumidor, daí o formato de um "v" de visto no centro do círculo. A assinatura da marca também funcionaria como um selo de qualidade; daí o seu formato circular. Por ser um programa basicamente voltado para o comércio e que contaria, com o passar do tempo, com amplo reconhecimento popular, optamos pelo uso de cores vibrantes, como o vermelho e o amarelo, além das cores da própria Associação (azul escuro e chumbo).



Lâmina de divulgação

As fotos foram produzidas pelo próprio Ronaldo Cirqueira (que também é fotógrafo), embora eu tenha escolhido a modelo, os cenários e coordenado a sessão.


Folheto

Além da marca e da folheteria, foram veiculados também diversos anúncios na mídia impressa.




Exemplos de anúncios

Esse programa permaneceu na ACMinas durante a gestão do Sr. Charles Lofti e do Sr. João Miguel de Mello na Gerência Comercial, até a saída deste em 2007, quanto, nessa época, juntamente com a mudança de diretoria, a entidade passou por profundas mudanças estruturais, levando-a a suspender diversos programas. Entretanto, neste ano de 2011, existem grandes possibilidades de o programa Atendimento Nota 10 ser reativado.

Baixe meu porfólio completo aqui:
http://www.mediafire.com/?qoh75yycc54py56

quarta-feira, 9 de março de 2011

Identidade visual - Hamper Ind. e Comércio

A Hamper é uma fabricante de jeans de Belo Horizonte, e sempre trabalhou um conceito mais "country" em suas coleções. Contudo, com o passar do tempo, a ampliação da carteira de clientes e a necessidade de conquistar novos nichos no mercado de jeans levaram a empresa a optar por uma releitura da marca, deixando de lado o aspecto country e migrando para uma abordagem mais urbana.

A transposição da identidade Hamper do country para o levando-a a ser identificada com um cenário urbano e contemporâneo. A pós-modernidade, o caos urbano, a irreverência, a descontração etc. foram elementos que contribuíram para a criação do conceito final, definido como "Hipermodernidade e efervescência". A ideia era traduzir nas peças características dos dias atuais: velocidade das mudanças, efervescência e transformações urbanas, caos urbano, descontrole, desarranjo, questionamentos, relativização e aceitação de novos valores, customização, pós-modernidade. O termo "hipermodernidade" foi tomado emprestado da obra do filósofo francês Gilles Lipovetsky, que na época apregoava que a pós-modernidade já passara, e que estaríamos vivendo a era hipermoderna, onde tudo se tornara "hiper". Isso nos deu o norte para a elaboração de um conceito que descrevesse uma marca ágil, dinâmica, contemporânea, assimétrica.



O resultado foi uma assinatura que ilustrava um "H" em itálico, cujo movimento, apontando para cima, mostra ao mesmo tempo uma "instabilidade controlada", caracterizada pelo vermelho forte e pulsante em uma forma que avança, adiante e para o alto. Junto ao mesmo está um semiarco que representa a esfera que circunda, abarca e inclui os movimentos sociais do nosso tempo. As duas barras no horizonte, que são dois edifícios estilizados, representam a metrópole, que é o ambiente em que ocorre a maioria das transformações sociais. Isso sem falar que, no cenário contemporâneo, é a cidade que se tornou o habitat do jeans, um item que, apesar da sua raíz country, rapidamente incorporou-se ao cenário das grandes metrópoles.

Abiaxo, estão duas versões horizontais da assinatura.



Juntamente com a nova marca, houve uma demanda por diversas peças de design: cartão de visitas, tags, sacolas etc.

Cartão de visitas

Flyer

Sacola

Tag com mensagem conscientizadora

Tags simples

Mas as principais peças que levariam o novo conceito ao consumidor final seriam os pôsters, cartazes e outdoors, onde estaria estampado o comportamento despojado, irreverente e descontraído da marca Hamper.

Obs.: peço-lhes desculpas pela qualidade das imagens, mas é que perdi os backups e só me restaram as impressões em laser.



As composições são assimétricas, instáveis, procurando refletir a própria instabilidade dos dias atuais. Um layout "sujo" reflete o cenário urbano caótico, decadente e repleto de misturas, que é o habitat do consumidor Hamper.



Outro tema que seria ocasionalmente explorado nas peças era o da contestação de valores tradicionais e a afirmação de novos valores, como a convivência com as minorias e a tolerância racial.


Além disso, várias peças teriam características futuristas, numa clara referência a um futuro incerto mas já presente.


Os outdoors trabalham também os mesmos conceitos da marca. Com pouco texto, ilustrando muito mais um comportamento do que os mesmos apontavam para os novos conceitos que compõem a marca Hamper.



Como eu havia dito no post anterior, é um delicioso desafio trabalhar com moda.

Se quiser dar uma olhada no meu portfólio completo, baixe o PDF aqui:

sexta-feira, 4 de março de 2011

Campanha publicitária - Grupo KNL

Este trabalho foi realizado em meados de 2003. Tratava-se de uma campanha publicitária para as lojas do extinto grupo KNL, de Belo Horizonte, composto por 5 lojas - Victoria, Karima, Sooner (2) e KNL. O briefing apontava para uma forte tendência, na época, do estilo "cartoon", pelo que decidimos criar as peças combinando as fotos das modelos com ilustrações que retratavam cenas do cotidiano. As cores vibrantes das peças combinavam com o estilo jovem e casual day que as lojas comercializavam.

Todas as ilustrações foram feitas por mim, no Corel Draw, e depois exportadas e tratadas no Photoshop. Para os pontos de venda, criamos texteiras que enfeitavam as araras, também com ilustrações. Isso valorizou o interior das lojas, por causa da referência ao clima alegre da estação.






Abaixo, a montagem de um dos adesivos. Esse negócio deu trabalho, mas o resultado compensou!

Recortar, tratar e posicionar as fotos não foi muito trabalhoso; já as ilustrações... Com base em algumas fotos do catálogo, escolhemos algumas e, em cima das mesmas, fiz diversas ilustrações para as peças. Vejam abaixo como ficaram.


Deu trabalho, mas valeu a pena; o resultado foi o uso das ilustrações em texteiras e banners menores:






Abaixo, uma das araras com as texteiras montadas. Não dá pra ver direito, porque na época eu, além de não ter máquina fotográfica, só conseguia umas ruins emprestadas. E eu nem sabia fotografar direito...


Pra mim, é difícil achar algo mais gostoso de trabalhar do que moda...